Felipe Marinho
- jadeuotime
- 5 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de jan. de 2022

Cria da zona leste de São Paulo, Felipe Marinho tem 22 anos, é poeta, escritor, ator e performer. Com 13 anos de experiência no mundo da arte, pra quem achava que sua aptidão com as palavras surgiu por agora, saiba que a história do artista começa bem cedo.
Aos 7 anos de idade, Felipe já teve um dos seus contos publicado em um livro da escola, feito quando ele ainda estava aprendendo a escrever. "Nunca foi muito claro na minha cabeça "eu quero escrever", mas na época eu escrevia porque eu queria fazer funk, então eu escrevia letra de funk. Eu não tinha uma noção literária. Eu escrevia pelo hobby de compor”. Mas ao longo da sua caminhada artística, o seu encontro com a literatura ficava cada vez mais próximo.
No ano de 2015, com apenas dois meses circulando pela cena de Saraus e Slams de São Paulo, foi campeão do ano do Slam Função e garantiu sua primeira aparição no Slam BR, o que certamente potencializou todo seu alcance e visibilidade artística.
De lá pra cá a carreira do artista só ascendeu. Participou e ganhou diversas competições, fez parte de alguns coletivos, seus poemas viralizaram na internet, incluindo o poema "VITIMISMO", que bateu a marca de 2 milhões e 200 mil visualizações, publicou seu primeiro livro de poemas, “CALYPSO”, que reúne 40 poemas curtos e Haikais com Ilustração e diagramação da produtora SCREWP, além dar início ao curso de direção de fotografia pelo Instituto Criar de TV e Cinema, assinando a fotografia do curta “ODARA” e do documentário “Os deuses queriam chorar por amor” todos voltados a pensar na saúde mental da população preta.
Em 2018 Felipe recebeu o convite para interpretar "Pedro'', personagem do filme "SELVAGEM", uma ficção sobre as ocupações nas escolas que ganhou diversos prêmios nos festivais brasileiros, incluindo o “Melhor filme por júri popular” no Festival Latino-Americano de SP. Já 2019, Marinho estagiou como assistente de direção da série “IRMANDADE” da Netflix e na série “SEGUNDA CHAMADA” da Rede Globo.
Para 2022 Felipe foca no projeto de lançamento do seu segundo livro “CARPA CORAL”, que será acompanhado pelo lançamento de um EP de poesia falada. "Carpa Coral porque na minha escola apareciam muitas daquelas cobras corais pequenas, sabe? Então a gente ia brincar e aparecia uma delas. E a Carpa porque eu quis construir esse significado, imaginando a Carpa com o Coral. Dessa vez eu quero experimentar a sensação de lançar um livro, porque no CALYPSO foi algo que ficou ali no online, envio pelos correios... dessa vez eu quero fazer uma festa, eu quero que seja um modelo meio híbrido, celebrar, fazer o registro disso tudo. E o EP está sendo construído junto com meu parceiro, Edu Chaves, aqui da zona leste também, com uma proposta meio futurista, mais agressiva, e não é uma construção musical, é o meu poema e a construção feita pelo Edu."
E se você quer saber mais sobre o artista, acesse o nosso doc disponível no link abaixo:
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